LIVRO DE CABECEIRA: A cabana, não deixem de ler...

Será que "grande amor" só existe mesmo um ?
Será que amamos mais de uma vez?
Será que o amor pode ser quantificado, catalogado em séries, ordens...
Será que o amor é em ordem decrescente?
O primeiro o maior e mais importante de todos,
o segundo um pouco menos,
o terceiro não é lá essas coisas,
do quarto em diante então....
Ou amamos pessoas diferentes de maneiras diferentes?
Mas a gente cisma de comparar, quantificar...
Isso não dá muito certo...

Renascer das cinzas como uma Phenix, a partir dele...
Adoro a história da Phenix.
Renascer é pra poucos!
O renascimento a que me refiro é partir do perdão!
Eu jamais seria capaz de perdoar da maneira sincera com que perdoei,
como me proponho a pedoar daqui pra frente,
se eu não tivesse vivido a experiência que vivi, lendo este livro.
Eu comecei a perdoar as pessoas do meu passado.
Até chegar na minha vida agora.
E eu estou ótima.
Numa fase complicada, porém, ótima!

Já falei mais de uma vez, que sou cristã protestante.
Se eu fosse ser pautada (não gosto da expressão julgada) por Cristo
só pela Justiça Divina eu estava "ferrada".
Desculpe, mas eu falo com Deus, inclusive nas minhas orações
exatamente da maneira como falo.

Outro dia, diante de um pedido, na hora que o "pedido" estava na minha frente
eu exclamei em pensamento/oração:
"Pô Deus, não gostei não"!
E sei que nos entendemos..
Da mesma maneira que eu a partir da segunda taça de vinho,
não me lembro de ter passado da terceira, tá bom, da quarta nunca passei!!!
KKKKKKKKKK
Eu sempre me conecto com o sagrado!
Sempre oro.
Pra muita gente pode ser profana essa mistura vinho/oração.
Mas não tenho dúvida que, Ele não só me entende como me escuta e me aceita.

Então, se eu conto com a Misericórdia Divina, que sou eu para julgar quem quer que seja.
E como tudo tem um propósito divino...
O livro vem mudando e moldando pessoas.
Lapidando!

Tenho perguntado pra todo mundo se leu este livro.
Que diz que não, eu rapidinho o convenço a ler...
E que diz que sim, que leu, muda o semblante na hora.
É realmente um livro especial.
Até hoje, só uma pessoa, disse que não gostou...
Ela não crê no cristianismo.
Achei estranho, simplesmente:
"Não, eu não gostei. Não acredito nessa 'estória' de Jesus Cristo"!
Tudo bem...
Respeito!

Eu não só creio, eu sinto...
E, a partir do livro, eu passei quase que a ver e a tocar e Deus.
Please, eu também quero ser respeitada...




No topo da lista de mais vendidos no Brasil e nos EUA
E sequer foi escrito para ser publicado...
Só Deus mesmo!!!

Segundo o autor, o encontro de um homem com Deus no mesmo lugar onde sua filha caçula foi brutalmente assassinada, foi escrita para ser dada de presente de Natal aos filhos.
Sem mais nenhuma pretenção...
(...) "Minha mulher me pediu para escrever uma história como um presente.
Não tive dinheiro para imprimir o manuscrito no Natal de 2005.
Mas consegui depois do Natal fazer 15 cópias de "A cabana" para entregar à família e amigos. Era este o único objetivo.
Muito da minha história está no livro (...)".

Deus é uma negra, meio Tia Nastácia do Sítio, pelo menos eu a vi assim...
O Espírito Santo uma chinesa, pra mim era meio hippie..
E Jesus, um jovem do Oriente Médio, explicitamente descrito como "feio".

Me lembrei de um seriado da Rede Globo FANTÁSTICO:
"O alto da compadecida"
Lembram?
Gente, o ator Lima Duarte interpretando um bispo católico,
chegando no céu e procurando a "ala vip", é uma cena memorável!
E discutível... Dá pano pra manga pra chuchu...
Maria interpretada brilhantemente pela maravilhosa Fernanda Montenegro.
Faz cair a imagem de mulher doce e eternamente jovem.
E Cristo que um ator negro, sorry, não me lembro no seu nome,
que é um tipo comum, que vemos todos os dais no metrô, nas filas, nas ruas...
Nada daquela beleza estonteante e inatingível de olhos azuis...

As primeiras pessoas que leram o livro imediatamente e começaram a repassar-lo para pessoas próximas. Young começou a receber e-mails de pessoas que nem conhecia dizendo que o livro impactara suas vidas.
A minha foi impactada, sem dúvida!
Ele decidiu enviar uma cópia de "A cabana" para 26 editoras norte americanas, metade delas religiosa. A maioria sequer respondeu. Nenhuma editora o queria.
Então Jacobsen e Cummings criaram uma editora só para lançar "A cabana" nos EUA.

Resultado:
Ha meses, o livro está na lista dos mais vendidos do jornal "The New York Times".
Um fenômeno de público causado pelo marketing do boca-a-boca.
Traduzido para 36 idiomas, vendeu em todo o mundo mais de 4 milhões de exemplares.

(...) "Escrevi para meus filhos. Quero estar envolvido em coisas que Deus abençoe.
Não quero mais fazer coisas e pedir para Deus abençoar porque eu acho que seja uma boa idéia.
(...) Mack sou eu...
Mas o que ele vive no livro em um fim-de-semana foi um processo que eu vivi em 11 anos.
Ele passa um fim de semana com a Santíssima Trindade".

Contrariando todas as expectativas do personagem,
Deus se personifica como uma mulher negra, grandona, que cozinha para Mack.
O Espírito Santo é uma chinesa multicolorida, meio hippie e volátil que cuida do jardim.
Jesus é um jovem do Oriente Médio que conserta e constrói coisas.

É uma visão libertária do amor, do perdão, da redenção, do sagrado e do humano.
Pra mim foi uma experiência magnifica.
Aliás, foi não, tem sido, eu devorei o livro, como é do meu costume.
leio correndo grifando (por isso não posso ler livro emprestados) depois, volto saboreando.
No caso deste empréstimo eu sou meio "sócia" do dono do livro, e as partes que eu grifei serão ponto de partida para futuras conversas.
Futuras...
Futuro!

Esse livro me conecta do presente para o futuro.
E não mais do presente para o passado.
Afinal, uma Phenix não renasce para olhar pra trás!

Obrigada a Deus

Carinho
Gisele