segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Made In China

A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente?
Ninguém !
Agora é só aproveitar.
E APROVEITAR !
E depois como será para os nossos filhos ?
Você tem idéia?
Ao menos, do que estou falando?


JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?


Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação e diz:
Alguns empresários voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades,
uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões!
A qualidade já é equivalente.
E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas.
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.


Uma das fábricas está de mudança para o interior,
pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo
que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses,
que recebem praticamente zero benefícios.
Estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.


Horas extras?
Na China?
Esqueça !
Direito a descanço semanal? Anual?
Esqueça!
Férias?
Esqueça!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha
dezenas de horas extras, sabendo que não vão receber nada por isso.
Atrás dessa "postura" é que está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial,
mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .
O mundo!
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais,
que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela agrega de valor:
A MARCA.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA".
É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses
por centavos e vendendo por centenas de dólares.
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego.
É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".


Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo,
a China assimila essas táticas,
cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.


Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas,
com o design, as grifes...
Os chineses estão ficando com a produção,
assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento
dos já poucos parques industriais ocidentais.


Em breve, por exemplo,
já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental.
Só haverá na China.


Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses
aumentando os seus preços,
produzindo um "choque da manufatura",
como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta.
Aí já será tarde de mais.


Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas
terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.






Perceberá que alimentou um enorme dragão
e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços,
já que será ele quem ditará as novas leis de mercado,
pois será quem manda,
pois terá o monopólio da produção.
E de toda ela, e de tudo!
Já pensou?!


Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas,
inventários e empregos é quem vai regular os mercados
e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos...
Assistir a uma inversão das regras do jogo atual
que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica...
Chinesa!






Nessa altura em que o mundo ocidental acordar, será muito tarde...




Nesse dia, os executivos "preçonhentos"
olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas,
para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina,
e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.



E então lembrarão, com muita saudade,
do tempo em que ganharam dinheiro comprando
"balatinho dos esclavos" chineses,
vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.







E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas"
e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e,
por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....
E muitas, extintas!







REFLITAM E COMECEM A COMPRAR JÁ
OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL,
FOMENTANDO O EMPREGO EM NOSSO PAÍS ,
PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, FAMÍLIA,
DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA
E DE SEUS DESCENDENTES.








Pessoas,
Este assunto me preocupa e me incomoda muitíssimo!
Outro dia numa palestra com Ronaldo Fraga,
ele contou sobre o mundo da moda na China.
Sobre o trabalho escravo das costureiras na fábricas de roupas.
Mulheres que trabalham na máquinas de costura,
e nos bancos onde se sentam, tem buracos.
Onde elas, sem roupa de baixo já se assentam em posição como se estivessem asentadas num vaso sanitário.
Pra que nem precisem se levantar para irem ao banheiro!
Me fez lembrar os casarões em Ouro Preto,
Onde as fezes dos senhores que moravam na parte superior dos casarões
caiam direto na senzala na parte inferior.
Esse relato mexeu muito comigo.






Essa semana, recebi este texto do meu irmão, o Giovaninni.
Fiquei dias refletindo e relendo.
Fica o meu protesto, e minha indignação, mas e minha atitude?
Honestamente, será mesmo que consigo deixar de consumir tais produtos?
O que me restaria?
São roupas, sapatos, cremes, óculos, torradeira, panela Tflon, brinquedos...
Antes era só no camelô, poucos consumiam,
depois invadiram as lojas e todos se renderam.
Não sei o que fazer.
Alguem sabe me dizer?
Sei, que enquanto, que devo falar da minha indignação e da minha tristeza.
Pessoas escravas me tocam demais, no fundo do meu ser.
Crianças trablhando, famílais inteiras como escravos.
Mexem muito comigo bem mais que árvores cortadas e água que escorre pelo ralo.










E não posso deixar de falar
da cultura milenar, da arte, da história, da comida, da religião...
Patrimônio da humanidade, ricos, maravilhos e instigantes.
Tão diferente de nós, ocidentais.
E justamente por isso, tão incrivel!
Respeito e admiro esse passado, tremendamente.
Mas abomino enfaticamente, o presente e a possibilidade desse futuro!



Beijos
Gisele

5 comentários:

  1. Olá! Tô aqui novamente!
    Os produtos chineses com seus baixos preços e com qualidade crescente, estão fazendo parte cada vez mais de nosso dia a dia.Minha cidade é o terceiro polo produtor de brinquedos do Brasil. E a maior empresa do ramo teve que fazer parceria com os chineses para poder continuar competitivo. O brinquedo é feito lá e montado aqui.
    Made in China é a frase que cada vez mais veremos nos produtos que consumimos.
    Um abraço enorme!
    Cassiano

    ResponderExcluir
  2. Fico preocupado pois minha função na organização que trabalho é a de desenvolver novos fornecedores. A china esta presente em todo assunto que venha de encontro a competitividade e redução de custos, parece ser uma estrategia viavel, por outro lado me sinto muito incomodado e triste com os fatos que acompanho pela TV e internet. Nos estamos acompanhando um BUM enorme dessa nação que não respeita seu igual, imagine conosco, ocidentais ambiciosos que as vezes buscam ganhos extratosfericos ou simplesmente empresas que tentam competir com sua concorrencia que já tem a china como socio.
    Nosso mercado já esta totalmente influenciado, pois clientes da china otimizam seus custos sem perda significativa na qualidade, mantem escritorios por lá, tem diligenciamentos pontuais,enfim, a china é sua estrategia e isso e verdadeiramente explorado trazendo diferenciais competitivos.

    Será que logo serei eu a diligenciar na china?

    ResponderExcluir
  3. Sr "Anônimo" (pena não ter se identificado)
    É isso aí, não deve ser fácil não, ficar entre a értica e asobrevivência. Vamos ver como fica, mas nem por isso vamos deixar de nos posicionar, ou quem sabe fazer algo significativo!!!
    Obrigada

    ResponderExcluir
  4. a china queria colocar aqui um automovel com o preço de 4.500 reais,as montadoras e fabricas pseudo nacionais impediram,mais compram lá quase todos os componentes dos carros vendidos para nós,que dizer eles podem comprar por centavos de reais, e nos vender por milhoes,o carro que vemos nas ruas do pais lindos marcas famosas,usam as peças fabricadas lá, mais isso não importa,eu é que não posso comprar um liquidificador de lá.hipócritas!!

    ResponderExcluir