terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Elegância no Verão PARTE I

Bom, conceito de elegância pode ser bem pessoal e particular. E ainda tem as variações culturais. Eu sou mineira, mineiríssima. Sou incapaz de entrar num restaurante na praia somente de biquíni. Não é pudor nem vergonha, é costume, cultura mesmo.


Afinal de contas se eu invisto numa saída de praia (ou de piscina ) lindinha, e ela serve pra que? De toalha para deitar na areia ou no deck da piscina apenas?


Não mesmo, eu saio do hotel chiquérrima a bordo da minha saída charmosinha, se vou almoçar visto minha saía, e volto com ela pro hotel. Acho pode ser bem mineiro ser assim, as pessoas do litoral vão de restaurantes a supermercados só de biquíni, OK, não está errado, tudo bem se você está se sentindo bem e acredita que o ambiente realmente comporta. Mas pra quem acha que pode sim haver uma elegância até onde estamos mais despidos que tudo, aí vai...

NÃO use salto de espécie alguma na praia. Eu moro longe da praia, pra mim, praia é viagem, no mínimo 500km. Vou (de carro ou de avião) com uma sapatilha e levo duas rasteirinhas e ponto final.





Não é só deselegante, é no mínimo constrangedor.





Mesmo no fim do dia, de vestidinho ou shortinho, num bar, barraca da praia, ou restaurante é nessa situação (verão, praia ou piscina) que as rasteiras brilham com um unha feitinha.








Não volte pra sua vida normal, cotidiana com acessórios "praianos"!









Isso inclui tudo e todos... Os brincos de penas, tererês, búzios, conchas, sementes, fitas e acrílicos coloridassos, que se bem escolhidos são o charme da estação. Mas voltar para a vida urbana para o escritório, empresa, loja, repartição pública, escola, qualquer ambiente profissional com tais apetrechos é o fim!









Existe uma diferença entre "look étnico" (bacana) e look "acabei de chegar do Nordeste" (brega). Se você não sabe a diferença, não arisque. Deixe o que é da praia na praia. "Dê a César o que é de César!" KKKKKKKKK







Eu fiz uma Consultoria Individual de Estilo de uma mulher que tinha uma verdadeira coleção, quase uma loja em casa, ela guardava toooodos os acessórios das últimas viagens, e que na verdade ela nunca mais tinha usado, um sinalzinho de bom senso apitava na cabecinha dela a cada vez que ela ensaiava usar. Então pra que comprar um monte de trecos coloridos e amontoa-los em casa?















Escolha um ou outro acessório artesanal típico use a vontade na praia, tire uma fotos e pronto! Depois dê para sua filhota ou sobrinha brincar.






Já foi a época que torrávamos no sol. Que era lindo! Se bem que eu nunca torrei porque minha mãe me ensinou cedo que se usa protetor solar na hora que escovo os dentes. Em casa, na praia no verão e no inverno.



Aí você compra um chapéu lindo e ele enfeita ou protege a areia, não dá!




Não se engane com as nuvens, no litoral brasileiro, todo cuidado é pouco. Principalmente se você, como eu, mora longe do mar e não se expõe com a frequência que os nativos dessas cidades se expõem.






Agora, se você quer bronzear-se meeeeesmo. Ficar "preta" Então que fique.



Mas NÃO exponha nunca o seu rosto, tenha você a idade que tiver. Vai por mim... Eu volto com uma cor linda, e me bronzeio naturalmente nos momentos que estou na água, caminhando ou brincando com os meus filhos. Deitar ao sol? Só de manhã cedinho, no mais... Never!





Será que ainda tenho que falar dos bronzeadores caseiros? Das fórmulas caseiras duvidosas e perigosas? Gente! Na década de 80 isso era comum, alguém se lembra? E das reportagens de queimaduras honrosas também? Por mim nem os protetores conhecidos, mesmo que lacrados, NÃO devem ser comprados em ambulantes. Me desculpe os caras que vendem coisas na praia e tem que trabalhar. Risco com minha saúde? Nem morta! Risco que eu posso evitar, eu não corro nenhum!






Passa da medida do sol quem quer. Não tem desculpa. Hoje em dia, todo mundo está careca de saber que além de proteger temos que respeitar o horário de exposição ao sol. Quer uma cor mais rápida ou intensa? Só tem 7 dias de praia? OK tem uma dicazinha:


Reduza o horário proibido que é de 10:00 da manhã as 16:00hs.

Eu também minimizo este horário perigoso, NÃO me exponho religiosamente de 12:00 as 15:00 porém a proteção eu não diminuo nem minimizo nunca. Nesse horário que eu me permito continuar na praia eu redobro a proteção e fico debaixo do guarda-sol e funciona. Fico com uma linda cor e nunca fico vermelha ou descasco.




Deselegante é pouco, é vulgar mesmo.






Maquiagem na praia? NÃO!





Por melhor que seja seu rímel ele pode até fixar bem e não escorrer totalmente, mas vai borrar, e fica feio para chuchu!






Esqueça o make na praia ou na piscina, no máximo um protetor com base e um batonzinho cor de boca (com protetor) Pronta! Linda!






Deixei pro final a pior das piores gafes do verão!

Nem sei se comento ou deixo as fotos falarem por si só!


Não resisto, tenho que abrir a boca!






Eu não posso acreditar que ainda tem gente, que até hoje não sabe ou não quer saber (pior ainda), que tem um variedade de marcas de descolorantes que você usa em casa dentro do banheiro por 15 minutos e sai pronta. Gente, isso é coisa para se fazer na intimidade!



Perfume? Na praia? Na piscina? NÃO!




Não mesmo! Mancha a pele. E pra que? O cheirinho do protetor solar tem tanto a cara de verão. Eu não uso nem depois, pós sol, porque me lambuzo de hidratante, não sobra espaço pra outra fragrância. Não misture, vira uma salada de cheiros e fica péssimo!







Tão feio e deselegante quanto a descoloração na praia ou na piscina é "cuidar" da virilha em público. Cuidar? Sei não! Não achei outra palavra para me expressar...... Se a pessoa nem se resguarda posso chamar isso de cuidar? É você se espantou? Que bom, então você não é do time, mas acredite, tem um monte de mortais por aí que usam até prestobarba na praia e piscina, na praia...



Descolorem...




Arrancam os fios com pinça...



Guarde esses momentos para sua intimidade, chegue linda e pronta.

Eu fui casada pela maior parte do meu tempo já vivido. Sério! Conheci meu ex marido com 16 anos e ficamos juntos até os 40! Pôxa que tempasso! Nem ele, nem ninguém nunca me viu descolorir, pinçar sobrancelha, cortar unhas dos pés, tirar um ou outro pelinho inconveniente, e sou uma mulher como qualquer outra, mas reservada e polida naturalmente. Elegância não é só saber andar de salto alto e ter um tom de voz doce e aveludado... Muito menos ter uma conta bancária gorda.


Tive a sorte de ter uma mãe que me ensinou tudo isso e muito mais. E olha que ela morreu eu tinha apenas 15 anos. Ela era elagantérrima e cresci me inspirando e a observando essa mulher. O tempo de nós duas juntas foi curto, curtíssimo, ela tinha apenas 40 anos quando morreu. Mas o tempo foi suficiente para eu tomar gosto em sem ser discreta, cuidadosa comigo mesma, feminina e elegante, mesmo sem ter dinheiro nem em ir em NY fazer compras.

Elegância não é luxo é educação.
Beijos

Gisele

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